No entanto, a proposta encontrou oposição política, com alguns estados-membros e legisladores relutantes em apoiar o corte de 90% nas emissões, que a Comissão já havia indicado que deveria ser definido como meta para 2040.
As metas climáticas da UE estabelecem em lei o quanto os países devem reduzir suas emissões líquidas, em comparação com os níveis de 1990.
“Podemos assumir com segurança que ela não será adotada no primeiro trimestre”, disse um porta-voz da Comissão em uma coletiva de imprensa regular nesta sexta-feira, recusando-se a confirmar quando a meta será proposta.
Assim como a maioria dos países do mundo, a UE perdeu o prazo de fevereiro para apresentar um plano climático de 2035 à ONU, que, conforme a Comissão, deveria ser derivado da meta para 2040.
A UE prometeu não recuar em seus compromissos com as mudanças climáticas, apesar do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter abandonado as metas verdes do país, a maior economia do mundo, e retirado os EUA do acordo climático de Paris.
A Europa é o continente que mais se aquece no planeta e sofreu ondas de calor desastrosas, inundações e secas nos últimos anos, que os cientistas disseram estar diretamente ligadas ao aquecimento global causado pelo homem.