Apesar das declarações públicas de apoio, Margareth Buzetti (PSD-MT), Jussara Lima (PSD-PI) e Augusta Brito (PT-CE) não participarão da eleição no Congresso
Jefferson Rudy/Agência Senado
As senadoras suplentes Jussara Lima (à esq.) e Augusta Brito (sentada) conversam com Davi Alcolumbre, candidato à presidência da Casa
Em um movimento estratégico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o retorno dos senadores titulares à Casa para assegurar os votos necessários ao senador Davi Alcolumbre (UB-AP) na disputa pela presidência do Senado Federal, marcada para este sábado, 1º de fevereiro. Apesar das declarações públicas de apoio de senadoras suplentes, como Margareth Buzetti (PSD-MT), Jussara Lima (PSD-PI) e Augusta Brito (PT-CE), Lula priorizou a presença dos titulares para garantir a vitória.
Entre os ministros que devem retornar para reforçar a base governista estão Camilo Santana (PT-CE), titular da Educação, Wellington Dias (PT-PI), do Desenvolvimento Social, e Carlos Fávaro (PSD-MT), da Agricultura. As exonerações dos ministérios estão previstas para serem oficializadas na sexta-feira (31). Entretanto, a situação do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), é distinta. Sua volta não está programada, o que mantém o suplente Fernando Farias (MDB-AL) na função, mesmo este tendo manifestado apoio a Alcolumbre.
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A decisão do Palácio da Planalto gerou desconforto entre as suplentes, que sentem a falta de confiança do governo em suas capacidades, uma vez que serão as únicas impedidas de participar da votação em favor do candidato governista. A situação levanta questionamentos sobre a valorização da representação feminina no Senado.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.