Apesar de ter perdido a premiação, a indicação do longa ao Oscar marcou o retorno do Brasil à principal premiação do cinema; essa foi a primeira vez que um filme brasileiro concorreu na categoria principal
Patrick T. Fallon/AFP
O cineasta norte-americano Sean Baker recebe o prêmio de Melhor Filme por “Anora”
Não foi dessa vez que o Brasil ficou com a estatueta de “Melhor Filme” do Oscar. Apesar de já ter feito história por ter sido o único filme brasileiro a concorrer na categoria principal, o “Ainda Estou Aqui” perdeu, neste domingo (2), a premiação para “Anora”. A esperada derrota se tornou indolor após a vitória na categoria de Melhor Filme Internacional. O filme já havia levado os prêmios de Melhor Filme Estrangeiro no Festival de Palm Springs, e teve Fernanda Torres eleita como Melhor Atriz no “Globo de Ouro” e “Satellite Awards”.
No Oscar, Fernanda Torres perdeu a estatueta para Mikey Madison, de “Anora”., que venceu cinco das seis indicações A última indicação do país ao principal prêmio do cinema tinha sido no documentário “Democracia em Vertigem”, da cineasta Petra Costa, em 2020.
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“Ainda Estou Aqui”, uma adaptação do livro homônimo escrito por Marcelo Rubens Paiva, conhecido por “Feliz Ano Velho” — um grande sucesso de vendas nos anos 1980, não encantou apenas os brasileiro e críticos de cinema. Além de ser um sucesso no Brasil e a maior bilheteria do cinema nacional pós-pandemia — foram 5 milhões de espectadores — e bater recorde de bilheterias, com um crescimento de mais de 82% no número de telespectadores após a indicação ao Oscar, o filme também arrecadou mais de US$ 1 milhão nas bilheterias dos Estados Unidos. No cenário internacional, a obra conquistou o selo “Must See” no Metacritic, refletindo sua recepção positiva.